As questões tinham valores diferentes entre si:
- 31 a 50: 1,5 ponto cada
- 51 a 70: 2 pontos cada
Fiquei devendo algumas resoluções. Qualquer erro, por favor, deixe um comentário.
A lista de todas as provas resolvidas do blog está no post "Todas Resolvidas"
31 ANULADA
Em um conjunto de 14 dados, considere o modelo de regressão linear
simples Yi = a + bXi + ei, para i = 1, 2, ... , 14, com
ei distribuído normalmente com média zero e variância σ2, ei independente de ej se i ≠ j. Em um conjunto de 14 dados, a
Tabela de Análise de Variância (incompleta) obtida é a seguinte:
(...)
Nesse contexto, considere as afirmativas abaixo.
I - A correlação entre X e Y é 0,8.
II - A estatística F tem 1 e 14 graus de liberdade.
III - O estimador de máxima verossimilhança de σ2 é 0,6.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas
(B) III, apenas
(C) I e II, apenas
(D) II e III, apenas
(E) I, II e III
Resolução
Cesgranrio gosta de regressão,
principalmente o BNDES. Anulada.
32
Compareceram a
uma festa exatamente 20 homens com suas respectivas esposas.
Quantos pares (A,
B) podem ser formados, de maneira que A é um homem, B é uma mulher e A não é
casado com B?
(A) 20 (B) 40 (C) 210 (D)
380 (E) 400
Resolução
20*20 = 400, mas tem que tirar as 20
possibilidades que são os realmente casados.
400 – 20 =380.
Alt E.
33
Um analista de projetos está avaliando a viabilidade econômico-financera
de um projeto e se depara com os seguintes dados: o investimento inicial será
de R$ 1.000.000,00 e a vida útil do projeto é de 3 anos. O custo de
oportunidade do capital aplicado é de 10% ao ano. A soma dos fluxos de caixa
positivos nominais ao longo dos 3 anos é de R$ 1.450.000,00. Esses fluxos podem
ocorrer de duas maneiras, dependendo de algumas decisões técnicas do projeto:
(A) a TIR do fluxo 1 será maior do que a
TIR do fluxo 2, e o VPL do fluxo 2 será maior que o VPL do fluxo 1.
(B) o payback descontado apresentará em seu
resultado um número maior do que o payback nominal em ambos os fluxos.
(C) o VPL, o payback nominal e a TIR
apresentarão resultados melhores para a empresa, quando analisado o fluxo 1 em comparação
com o fluxo 2.
(D) o VPL do fluxo 1 será maior do que o
VPL do fluxo 2, apesar de os métodos de payback aplicados aos dois fluxos indicarem
que o fluxo 2 é melhor que o fluxo 1.
(E) os 4 métodos não serão convergentes, ou
seja, não gerarão a mesma conclusão quanto ao fluxo mais desejado para o
projeto.
Resolução
VPL (para facilitar está dividido por
1000):
VPL1=-1.000+800/〖(1+0,1)〗^1 +400/〖(1+0,1)〗^2 +250/〖(1+0,1)〗^3 =223,35
VPL2=-1.000+250/〖(1+0,1)〗^1 +400/〖(1+0,1)〗^2 +800/〖(1+0,1)〗^3 =144,46
VPL1>VPL2,
como era de se esperar, porque os fluxos são os mesmos, mas o maior valor, 800,
divide por 1,1 no VPL1.
TIR: é
difícil calcular à mão, temos que deduzir. A TIR é a taxa que zera o VPL. Como
VPL1>VPL2, a curva do fluxo 1 está mais à direita, logo, TIR1>TIR2
(pontos verdes no gráfico). Outro raciocínio é que o maior valor, 800, está no
começo no VPL1, então precisa de uma taxa maior para zerar no presente. Fazendo
no Excel, TIR1 = 27% e TIR2 17%.
Payback
simples e descontado: o simples é só ir somando o fluxo e subtraindo do
investimento inicial. O descontado tem que descontar a taxa de cada fluxo. Ex: com
i=10% no fluxo 1, ao invés de descontar os 800.000, desconta 800.000/(1+0,1)¹= 727.272
Fluxo 1
|
Fluxo 2
|
|||
Ano
|
Payback simples
|
Payback descontado
|
Payback simples
|
Payback descontado
|
0
|
-1.000.000
|
-1.000.000
|
-1.000.000
|
-1.000.000
|
1
|
-200.000
|
-1.000.000+727.272 = -272.727
|
-750.000
|
-1.000.000+227.272=-772.272
|
2
|
200.000
|
-272.727+330.578 = 57.851
|
-350.000
|
-772.272+330.578=-442.148
|
3
|
450.000
|
57.851+187.828 = 245.679
|
450.000
|
-442148+601.052=158.903
|
1,5 ano
|
1,68 ano
|
2,43 anos
|
2,55 anos
|
Como o payback descontado sofre
desconto, ele sempre será maior que o simples. Isso está escrito na alternativa
B, mas foi considerada errada!
O fluxo 1 é melhor em qualquer
análise. Sempre que houver mesmo investimento e fluxos de caixa iguais, porém invertidos, o decrescente é melhor. Alt C.
34
A análise
econômico-financeira de um projeto empresarial determina se ele gerará riqueza
ou destruirá valor para os donos da empresa. O método de análise que utiliza a
TIR (Taxa Interna de Retorno) do projeto como critério de decisão foi muito utilizado
pelos executivos nas décadas passadas. Porém, de uns anos para cá, parece haver
uma predileção pelo método VPL (Valor Presente Líquido) de análise.
Isso se deve ao
fato de que o método da TIR
(A) gera uma
única taxa interna de retorno, seja qual for a apresentação dos fluxos de caixa
do projeto.
(B) gera uma taxa
interna de retorno que não apresenta relação matemática com o método VPL.
(C) supõe que
todos os fluxos de caixa negativos são reinvestidos à taxa interna de retorno
do projeto.
(D) supõe que
todos os fluxos de caixa positivos são reinvestidos à taxa interna de retorno
do projeto.
(E) supõe que
todos os fluxos de caixa positivos e negativos são reinvestidos à taxa interna
de retorno do projeto.
Resolução
A TIR é a taxa que traz os fluxos de caixa para o presente e os zera, em resumo, zera o VPL.
A) Pode haver duas TIR para o mesmo projeto. Errada.
B) A relação matemática com o VPL é que o zera. Errada.
C) Acho que não existe reinvestimento de fluxo de caixa negativo... Errada.
D) Correta. Para corrigir essa falha, criaram a TIR modificada, em que a taxa varia e é utilizada para reinvestimentos.
E) Apenas os positivos são reinvestidos.
Alt D.
A TIR é a taxa que traz os fluxos de caixa para o presente e os zera, em resumo, zera o VPL.
A) Pode haver duas TIR para o mesmo projeto. Errada.
B) A relação matemática com o VPL é que o zera. Errada.
C) Acho que não existe reinvestimento de fluxo de caixa negativo... Errada.
D) Correta. Para corrigir essa falha, criaram a TIR modificada, em que a taxa varia e é utilizada para reinvestimentos.
E) Apenas os positivos são reinvestidos.
Alt D.
35
Um empresário está pensando em abrir uma empresa em um mercado
desconhecido por ele. Ele contrata um consultor para lhe apresentar o tipo de
estrutura de mercado que ele vai encontrar. O consultor lhe apresenta as
seguintes características desse mercado: há muitos vendedores e compradores, há
diferenciação de produtos e existe livre entrada para as empresas.
O empresário conclui que esse mercado apresenta um tipo de estrutura de
(A) oligopólio
(B) monopólio
(C) monopsônio
(D) concorrência perfeita
(E) concorrência monopolística
Resolução
Alt E.
36
A escola keynesiana de macroeconomia afirma que, após um choque
econômico, preços e salários apresentam uma rigidez que faz com que estes não
consigam reajustar-se completamente e retornar a economia ao equilíbrio geral.
A principal crítica da escola clássica de macroeconomia a respeito dessa
rigidez keynesiana diz que
(A) preços e salários, em economias de mercado, flutuam após um choque
econômico, porém, eventualmente, irão alcançar um patamar de forma a restaurar
o equilíbrio geral da economia.
(B) preços apresentam rigidez devido à inexistência de mercados
perfeitamente competitivos, porém, quando a taxa de desemprego alcança um nível
muito alto, os trabalhadores aceitam salários menores, e as firmas começam a
contratar.
(C) salários apresentam rigidez devido aos sindicatos, porém os preços
sempre refletem a oferta e a demanda, e, portanto, não apresentam nenhuma
rigidez.
(D) rigidez de preços e salários, após um choque econômico, existe
somente quando a população tem aversão ao risco.
(E) rigidez de preços se baseia na suposição de que indivíduos e firmas
são economicamente irracionais.
Resolução
A questão começa falando da escola
keynesiana, mas a pergunta é sobre a escola clássica. A “principal crítica” não
é sobre a escola keynesiana, é sobre a clássica.
Alt A.
37
Uma empresa pode fabricar dois produtos para comercialização: um produto
“espartano”, que apresenta margem de contribuição unitária igual a R$ 400,00 e
requer 2 horas de operação das máquinas; e um produto “premium”, que apresenta margem
de contribuição unitária de R$ 900,00 e requer 6 horas de operação das
máquinas. A empresa possui capacidade de 600 horas de operação das máquinas no
mês. A demanda pelos produtos “Espartano” e “Premium” da empresa é de, respectivamente,
270 e 50 unidades por mês. Quantas unidades de cada produto devem ser
fabricadas para maximizar a margem de contribuição total mensal da empresa?
Resolução
Espartano: R$400/2h = R$200/h
Premium: R$900/6h = R$150/h
Sempre tem que produzir o máximo do
mais rentável (maior margem de contribuição), em alguns casos, tem que analisar
se vale a pena tirar um para produzir outro a mais (como na questão 70 da
Petrobras 2014).
Como a margem do Espartano é maior,
deve-se produzir o máximo: 270.
270unid*2h = 540h são necessárias.
600-540 = 60h sobram para produzir 10
unidades do Premium (60/6 = 10)
Alt C.
38
O custeio baseado em atividades (ABC) é um desenvolvimento
da contabilidade gerencial que, comparado aos métodos tradicionais de alocação
de custos indiretos, utiliza
(A) mais bases de alocação
(B) menos direcionadores de custos
(C) menos recursos financeiros da empresa para sua
implantação
(D) somente bases de alocação relacionadas à mão de obra
direta
(E) somente o volume de vendas como principal base de
alocação
Resolução
Há mais bases de alocação porque todos
os custos, inclusive os indiretos, são alocados nas atividades de produção. Alt
A.
39
O Balanced Score Card (BSC) é muito utilizado em empresas de todo
o mundo.
Um dos motivos de seu sucesso se deve ao fato de o BSC
(A) apresentar duas dimensões: perspectiva financeira e governamental.
(B) apresentar três dimensões: perspectiva financeira, do cliente e
governamental.
(C) apresentar quatro dimensões: perspectiva financeira, do cliente,
interna e governamental.
(D) enfatizar o resultado financeiro final.
(E) procurar fornecer a visão de conjunto dos fatores críticos de
sucesso.
Resolução
BSC tem 4 dimensões: financeira,
processos internos, crescimento e aprendizagem, clientes (“FICACliente”).
O erro da C é a dimensão governamental,
que não existe.
A D erra porque não é apenas o
resultado financeiro no final.
A correta é a E. O BSC serve para
analisar a organização em vários aspectos.
Alt E.
40
Uma empresa utiliza o Lote Econômico de Compra (LEC) para repor o
estoque de uma das suas peças cuja demanda anual é de 90.000 unidades. Se o
custo de colocação de um pedido é de R$ 4.000,00, e o custo de manutenção de
estoques é de R$ 20,00 por peça por ano, qual é o LEC utilizado?
(A) 30 (B) 60 (C) 4.243 (D) 6.000 (E)
12.000
Resolução
LEC = raiz(2CpD/Ce)
= raiz(2*4.000*90.000/20) = raiz(36.000.000) = 6.000
Alt D.
41
Uma empresa inicia suas atividades de
Planejamento e Controle da Produção pela previsão de vendas. A Tabela abaixo
apresenta os dados de vendas de um dos seus produtos nos quatro primeiros meses
de 2012.
Mês Vendas
Janeiro 12.000
Fevereiro 11.000
Março 9.000
Abril 10.000
Considere que a empresa utilize
Amortecimento Exponencial Simples, com α = 0,2, como método de previsão e que Fjaneiro
= Djaneiro.
Qual seria a projeção de vendas para
maio de 2012?
(A) 9.888 (B) 10.000 (C)
10.500 (D) 10.992 (E) 13.000
Resolução
A
fórmula do amortecimento exponencial é: Previsão = α.RealAnterior +
(1- α).PrevisãoAnterior.
Para
descobrirmos a previsão de Maio precisamos da previsão e o realizado de Abril.
E para esta, precisamos da anterior, assim sucessivamente. Ou seja, precisamos
da previsão desde Fevereiro e a informação que ajuda é Fjaneiro = Djaneiro
,diz que as vendas de Janeiro foram iguais a sua previsão.
Previsão
= α.RealAnterior + (1- α).PrevisãoAnterior.
PrevisãoFev
= 0,2.12000 + (1-0,2).12000 = 12000
PrevisãoMar
= 0,2.11000 + (1-0,2).12000 = 11800
PrevisãoAbr
= 0,2.9000 + (1-0,2).11800 = 11240
PrevisãoMai
= 0,2.10000 + (1-0,2).11240 = 10992 Alt D.
42
O atraso brasileiro em infraestrutura [...] pode estar
com os dias contados. Alternativas para viabilizar projetos têm sido criadas
pelo governo e estão promovendo grande entusiasmo, não só entre a equipe
econômica [...], mas também entre os empresários.
De acordo com a Associação Brasileira de Infraestrutura e
Indústria de Base (Abdib), seriam necessários anualmente R$ 180 bilhões em
investimentos até 2015 para que o país “tirasse o atraso” no setor. No entanto,
a conta que há alguns anos parecia impossível de fechar, hoje pode até mesmo
ser ultrapassada [...].
MACHADO,
Gustavo. Falta de dinheiro não será
mais gargalo para infraestrutura. Brasil Econômico. Disponível em:<http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica>.
Acesso em: 02 jul. 2012.
De acordo com as informações apontadas no texto,
conclui-se que existem, atualmente,
(A) fontes de financiamento suficientes para a
infraestrutura.
(B) preocupações com a ausência de iniciativas para
alavancagem da atividade industrial.
(C) falta de dinheiro no mercado de capitais para
financiamento de projetos de infraestrutura.
(D) satisfação da maioria das empresas com o planejamento
nas licitações em questões de licenciamentos.
(E) confiança dos investidores com o retorno imediato
para iniciativas de aportes grandiosos.
Resolução
Alt A.
43
Depois de 15 anos de experiências em concessões de rodovias, e saldo de
5.238 km de federais e 10.471 km de estaduais nas mãos da iniciativa privada,
tanto o governo federal como os estaduais cogitam ampliar o modelo de Parceria
Público-Privadas (PPP) para a tarefa de manter, conservar, recuperar e ampliar
a malha de estradas pavimentadas do país. Até agora, [...], as concessões
brasileiras estão sob o guarda-chuva da Lei no 8.987, que prescreve a delegação
do serviço público à iniciativa privada mediante licitação e subsequente
contrato de concessão com base em definições de tarifa inicial de pedágio, de
investimentos e de prazos de cessão. Isto é, o pedágio é a fonte principal de
recursos para as obras a serem efetuadas nas vias. [...] As sinalizações do
poder público para novas parcerias rodoviárias acenam, inicialmente, para as
concessões [...], previstas na Lei no 11.079, de 2004, conhecida genericamente
como lei das Parcerias Público-Privadas. A principal diferença deste modelo em
relação às concessões comuns é a existência de um contrato em que a
administração pública se torna usuária direta ou indireta do serviço, ainda que
envolva a execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
Disponível
em: <http://www.portodesantos.com.br/clipping.php?idClipping=21159>.
Acesso em: 03 jul. 2012.
A partir do texto, no contexto dessas novas parcerias do setor de
transporte rodoviário, há um maior envolvimento
(A) do sistema de pedágio
(B) da administração pública
(C) dos proprietários dos veículos individuais
(D) das empresas de transporte coletivo
(E) das entidades representativas das diferentes categorias de
trabalhadores
Resolução
"administração pública se torna usuária direta ou indireta do serviço"
Alt B.
44
O Brasil conta com uma das legislações ambientais mais avançadas do
mundo. A Política Nacional do Meio Ambiente foi estabelecida pela Lei Federal
no 6.938, de 31/08/1981, regulamentada pelo Decreto no 99.274/1990. No Artigo
9o dessa lei, estão definidos os instrumentos da Política Nacional do Meio
Ambiente, dentre os quais se destacam a avaliação de impactos ambientais e o
licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. A
Resolução Conama no 237, de 19/12/1997, dentre outras coisas, regulamenta o
licenciamento ambiental. Sobre o licenciamento ambiental, sabe-se que a
legislação brasileira prevê que
(A) a certidão da Prefeitura Municipal deverá constar, obrigatoriamente,
no procedimento de licenciamento ambiental, declarando que o local e o tipo de
empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao
uso e à ocupação do solo.
(B) a Licença de Operação (LO) autoriza o início da implantação do
empreendimento de acordo com as especificações constantes dos planos, programas
e projeto executivo aprovados.
(C) o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é exigido sempre que o órgão
licenciador considerar que o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) não for
suficiente para avaliar todos os impactos ambientais.
(D) o Plano de Controle Ambiental (PCA) é uma ferramenta de apoio à
tomada de decisão em relação a políticas, planos e programas, bem como para
contemplar os impactos cumulativos e sinérgicos dos vários projetos englobados
por determinada política.
(E) as atividades efetiva ou potencialmente poluidoras devem ser
licenciadas em, pelo menos, dois níveis de competência: federal e estadual ou
estadual e municipal.
Resolução
Alt A.
45
Ao calcularmos o fluxo de caixa de um projeto de uma grande empresa que
utiliza capital próprio e de terceiros em sua estrutura de capital, podemos
fazê-lo sob o ponto de vista da empresa e sob o ponto de vista dos acionistas. Ao
fazê-lo pelo ponto de vista da empresa, ou seja, calculando o fluxo de caixa
global do projeto, deve-se levar em consideração nos cálculos
(A) o percentual de capital próprio na estrutura de capital da empresa.
(B) a depreciação, mesmo não sendo uma saída de caixa.
(C) os dividendos distribuídos.
(D) os juros.
(E) as amortizações financeiras.
Resolução
(tirada
do questoesgratis)
Questão intuitiva que exige conhecimento da mecânica contábil para resolução.
De todas as alternativas apresentadas, somente a B não há interferência ou participação dos acionistas.
A - ERRADO - Se a empresa utiliza Capital Próprio e de Terceiros, não faz sentido considerar no custo de um projeto apenas o Capital Próprio.
B - CORRETA
C - ERRADO - Dividendos distribuídos leva em consideração a interferência dos acionistas (questão pede sobre alternativa que leva em consideração somente ponto de vista da empresa).
D - ERRADO - Juros são compartilhados com Acionistas (se forem ativos, acionistas receberão parcela desses juros; se forem passivos, acionistas ajudarão a pagar parcela desses juros).
E - ERRADO - Amortizações financeiras são provenientes, por exemplo, de pagamentos de parcelas de empréstimos feitos. Como o capital da empresa é compartilhado (Próprio + Acionistas) e um pagamento impacta em saída de caixa, não leva em consideração somente o ponto de vista da empresa.
Alt B.
Questão intuitiva que exige conhecimento da mecânica contábil para resolução.
De todas as alternativas apresentadas, somente a B não há interferência ou participação dos acionistas.
A - ERRADO - Se a empresa utiliza Capital Próprio e de Terceiros, não faz sentido considerar no custo de um projeto apenas o Capital Próprio.
B - CORRETA
C - ERRADO - Dividendos distribuídos leva em consideração a interferência dos acionistas (questão pede sobre alternativa que leva em consideração somente ponto de vista da empresa).
D - ERRADO - Juros são compartilhados com Acionistas (se forem ativos, acionistas receberão parcela desses juros; se forem passivos, acionistas ajudarão a pagar parcela desses juros).
E - ERRADO - Amortizações financeiras são provenientes, por exemplo, de pagamentos de parcelas de empréstimos feitos. Como o capital da empresa é compartilhado (Próprio + Acionistas) e um pagamento impacta em saída de caixa, não leva em consideração somente o ponto de vista da empresa.
46
Uma empresa precisa escolher um dentre dois projetos mutuamente
excludentes, A e B, ambos com vida útil de 1 ano. Um profissional realizou
algumas análises e chegou às informações apresentadas na tabela abaixo.
Baseando-se nessa tabela e nos conceitos de avaliação
econômico-financeiros de projetos, conclui-se que o
(A) projeto A deve ser escolhido, independentemente do custo de capital.
(B) projeto A deve ser escolhido se o custo de capital for menor do que
50% ao ano.
(C) projeto B deve ser escolhido, independentemente do custo de capital.
(D) projeto B deve ser escolhido se o custo de capital for maior do que
50% ao ano.
(E) projeto B deve ser escolhido se o custo de capital for menor que a
TIR incremental.
Resolução
Quando falar em projetos “excludentes”
e eles possuírem investimento inicial diferente, precisamos fazer a TIR
incremental para ver se o projeto de maior investimento vale a pena. A TIR incremental é uma TIR comum, mas de um fluxo de caixa entre as diferença do projeto. No caso, seria de um fluxo:
C0: -40.000 - (-20.000) = -20.000
C1: 70.000 - 40.000 = 30.000
0 = -20.000 + 30.000/(1+i) --> i = 0,5 = TIR incremental
Contudo, o resultado pouco importa, quer dizer que o projeto B incrementou algo e se a TIR incremental for maior que o custo de capital (TMA), B deve ser escolhido no lugar de A.
Alt E.
47
Uma empresa possui em seu Balanço Patrimonial, mais especificamente em
seu Ativo Circulante, registros de valores financeiros maiores que zero em cada
uma das seguintes contas: “Disponível”, “Clientes” e “Estoque”. Em seu Passivo Circulante,
encontram-se valores financeiros maiores que zero nas contas: “Salários e
Encargos Sociais”, “Fornecedores” e “Obrigações Fiscais”. Sendo assim, a
relação entre o seu índice de liquidez corrente (ILC), o seu índice de liquidez
seca (ILS) e o seu índice de liquidez imediata (ILI) será
(A) ILC > ILS > ILI
(B) ILC ≥ ILS = ILI
(C) ILI > ILS > ILC
(D) ILI ≥ ILS ≥ ILC
(E) ILS > ILC > ILI
Resolução
Liquidez corrente = Ativo Circulante /
Passivo Circulante
Liquidez seca = (Ativo Circulante –
Estoques) / Passivo Circulante
Liquidez imediata = (Disponível) /
Passivo Circulantes
O “Ativo Circulante” é
Disponível+Clientes+Estoques, e o passivo circulante é igual para todos, então
não importa. O “Disponível” é Ativo Circulante-Clientes-Estoques. Repare que
vai tirando do ativos circulante, então só é possível ILC > ILS > ILI.
Alt A.
48
A maioria das empresas utiliza capital
de terceiros em suas estruturas de capital, a fim de conseguir uma maior alavancagem
financeira. Isso se deve, dentre outros motivos, ao fato de
(A) o custo médio ponderado de capital
ser cada vez menor quanto mais capital de terceiros a empresa tiver em sua
estrutura de capital.
(B) o serviço da dívida com relação ao
capital de terceiros ser lançado contabilmente na DRE da empresa antes do
cálculo do imposto de renda.
(C) o capital próprio sempre receber
sua remuneração antes da remuneração do capital de terceiros.
(D) a remuneração pela utilização do
capital próprio, via dividendos, ser lançada contabilmente na DRE da empresa,
antes do cálculo do imposto de renda.
(E) as empresas não possuírem restrição
de capital para realizarem todos os seus projetos.
Resolução
A letra A cita CMPC, quanto mais capital de terceiros, maior o índice:
CMPC = (%remu. Acionistas * %capital próprio) + (%dívidas * %capital terceiros)
C e D não podem estar certas, porque o capital próprio é
remunerado depois dos impostos (os dividendos são pagos com o lucro líquido, o
lucro já com todos os descontos).
Alavancagem financeira é, segundo Gitman: “O uso de ativos ou
recursos com encargos financeiros fixos para aumentar os efeitos de variações do lucro antes de juros e imposto de renda
(LAJIR) sobre o lucro por ação. Assim, a
empresa usa recursos de terceiros para maximizar os efeitos da variação do
lucro operacional (LAJIR) sobre os lucros por ação.” Alt B.
A letra A cita CMPC, quanto mais capital de terceiros, maior o índice:
CMPC = (%remu. Acionistas * %capital próprio) + (%dívidas * %capital terceiros)
49
Um dos métodos utilizados para o cálculo do valor de uma empresa é o do
fluxo de caixa descontado. O fluxo de caixa dos ativos de uma empresa é sempre
igual a
(A) fluxo de caixa aos acionistas + fluxo de caixa aos credores
(B) fluxo de caixa operacional + investimento em capital
(C) fluxo de caixa aos acionistas
(D) fluxo de caixa operacional
(E) fluxo de caixa aos credores
Resolução
Alt A.
Alt A.
50
O processo de mudança tecnológica é
resultado do esforço das empresas em investir em atividades de pesquisa e
desenvolvimento (P&D) e na incorporação posterior de seus resultados em
novos produtos, processos e formas organizacionais. As atividades de P&D
referem-se à:
(A) pesquisa acadêmica, à pesquisa
empresarial e à pesquisa internacional
(B) pesquisa aleatória, à pesquisa
técnica e à pesquisa globalizada
(C) pesquisa literária, à pesquisa
científica e à pesquisa de bancada
(D) pesquisa básica, à pesquisa
aplicada e ao desenvolvimento experimental
(E) pesquisa basal, à pesquisa
integrada e ao desenvolvimento definitivo
Resolução
As
atividades de P&D são pesquisa básica (sem aplicação definida), pesquisa
aplicada (inovação com definição de aplicação) e desenvolvimento experimental
(produzir). Alt D.
51
Considere que as notas das matérias de Matemática, Física e Português de
alunos de uma mesma sala de aula sigam distribuições normais. As variâncias das
notas são, respectivamente, 3,0, 6,0 e 7,5. Por outro lado, a variância das
notas de Matemática e Física somadas é 11,0 e a variância das notas de
Matemática e Português somadas é 10,5. O que esses resultados indicam?
(A) Notas de Matemática e notas de Física são independentes.
(B) Notas de Matemática e notas de Português são independentes.
(C) As notas de Física são mais altas que as notas de Português.
(D) As notas de Física são o dobro das de Matemática.
(E) As notas de Matemática e Física somadas são mais altas que as notas
de Matemática e Português somadas.
Resolução
Existe uma propriedade de soma de variância que diz:
Dado W = X + Y,
Var(W) = Var(X) + Var(Y) + 2 covar(X,Y).
Quando as variáveis são independentes, covar(X,Y) é zero. Porém, a recíproca não é verdadeira, nem toda covar(X,Y) = 0 significa que as variáveis sejam independentes. Mas o avaliador esqueceu-se disso e a questão deveria ter sido anulada.
Então fazendo para a soma das notas de M e F (alternativa A):
Var(M+F) = Var(M) + Var(F) + 2 covar(M,F).
Foi dado que Var(M)=3 , Var(F)=6 e Var(M+F)=11.
11 = 3 + 6 + 2 covar(M,F,Y) à então covar(M,F) é diferente de zero. Logo, mat. e física não são independentes.
Fazendo para a soma das notas de M e P (alternativa B):
Var(M+P) = Var(M) + Var(P) + 2 covar(M,P).
Foi dado que Var(M)=3 , Var(P)=7,5 e Var(M+P)=10,5.
10,5 = 3 + 7,5 + 2 covar(M,P) à então covar(M,P) só pode ser zero. Não quer dizer que matemática e português sejam independentes, mas ficou sendo o gabarito oficial. Alt B.
C) Penso que, como variância e desvio padrão são a distância
em relação à média, quanto maior a variância, maior a dispersão, logo a curva é
mais achatada. Então as notas de física não podem ser mais altas que as de
português. Errada.
D) Variância é desvio padrão ao quadrado, se multiplicarmos
todas as notas por 2, a variância fica multiplicada por 2²=4. Errada.
E) Acho que não tem como descobrir, pois só temos a variância
e soma/subtração não a alteram.
Alt B.
Existe uma propriedade de soma de variância que diz:
Dado W = X + Y,
Var(W) = Var(X) + Var(Y) + 2 covar(X,Y).
Quando as variáveis são independentes, covar(X,Y) é zero. Porém, a recíproca não é verdadeira, nem toda covar(X,Y) = 0 significa que as variáveis sejam independentes. Mas o avaliador esqueceu-se disso e a questão deveria ter sido anulada.
Var(M+F) = Var(M) + Var(F) + 2 covar(M,F).
11 = 3 + 6 + 2 covar(M,F,Y) à então covar(M,F) é diferente de zero. Logo, mat. e física não são independentes.
Var(M+P) = Var(M) + Var(P) + 2 covar(M,P).
10,5 = 3 + 7,5 + 2 covar(M,P) à então covar(M,P) só pode ser zero. Não quer dizer que matemática e português sejam independentes, mas ficou sendo o gabarito oficial. Alt B.
52
Cinco pessoas devem ficar em fila, sendo que duas delas (João e Maria)
precisam ficar sempre juntas.
De quantas formas diferentes essas pessoas podem-se enfileirar?
(A) 48 (B) 50 (C) 52 (D) 54 (E)
56
Resolução
Trate João e Maria como uma pessoa só,
então fica uma permutação de 4: 4*3*2*1 = 24.
Mas João e Maria podem trocar de lugar
um com o outro, formando uma fila diferente: 24*2 = 48.
Alt A.
53
Um banco concedeu a uma empresa de pequeno porte um empréstimo no valor
de R$ 50.000,00, cujo contrato prevê um pagamento de 5 prestações mensais
postecipadas pelo sistema de amortização misto (SAM), à taxa de juros de 4% ao mês.
Sabendo-se que pelo sistema francês de amortização (Price) a amortização da 1a
parcela será de R$ 9.231,36, o valor da 2a prestação que a empresa deverá
pagar, de acordo com o contrato, será, em reais, de
(A) 11.231,36 (B) 11.415,68 (C) 11.600,00 (D) 11.615,68 (E) 12.000,00
Resolução
Os sistemas mais utilizados são: SAC (Sist.
de Amortização Constante) e Price (ou francês, com prestações constantes). O
misto é uma mistura desses dois, faz-se a média de cada prestação. Também
existe o sistema americano, o alemão e outros, mas não costumam cair.
SAC
|
Prestação (P)
|
Juros (J)
|
Amortiz (A)
|
Saldo (S)
|
1
|
P1=J+A
|
i*saldo anterior
|
Cte
|
Total-A = S1
|
2
|
P2=J+A
|
i*S1
|
Cte
|
S1-A = S2
|
PRICE
|
Prestação (P)
|
Juros (J)
|
Amortiz (A)
|
Saldo (S)
|
1
|
Cte
|
i*saldo anterior
|
A=P-J
|
Total-A = S1
|
2
|
Cte
|
i*S1
|
A=P-J
|
S1-A = S2
|
No SAC, como o nome diz, a amortização
é constante. Então dividimos o valor total pelo número de prestações R$50k/5 =
R$10k
SAC
|
Prestação (P)
|
Juros (J)
|
Amortiz (A)
|
Saldo (S)
|
1
|
P1=2k+10k=12k
|
4%*50k=2k
|
10k
|
50k-10k=40k
|
2
|
P2=1,6k+10K=11,6k
|
4%*40k=1,6k
|
10k
|
40k-10k=30k
|
PRICE
|
Prestação (P)
|
Juros (J)
|
Amortiz (A)
|
Saldo (S)
|
1
|
P1=2k+9231,36=11.231,36
|
4%*50k=2k
|
9.231,36
|
50k-9.231,36=40.768,64
|
Para o Price foi dada a amortização da
primeira parcela e como a prestação é constante, P1=P2:
No misto, P2 = (P2sac+P2price)/2 =
(11600+11231,36)/2 = 11.415,68
Alt B.
54
Muitos dos acontecimentos mais críticos da economia mundial nas décadas
passadas tiveram sua origem no mercado mundial de petróleo. Na década de 1970,
os membros da OPEP decidiram aumentar o preço mundial do petróleo para aumentar
a renda de seus países. Para atingir tal objetivo, reduziram conjuntamente a
quantidade oferecida de petróleo.
Esse tipo de estratégia
(A) apresenta como consequência que o novo preço de equilíbrio tende a
ser maior no longo prazo que no curto prazo.
(B) faz com que países que não fazem parte da OPEP aumentem a prospecção
de petróleo, impactando a oferta no curto prazo.
(C) possui os mesmos efeitos tanto no curto como no longo prazo.
(D) provoca uma curva de demanda elástica no mercado mundial de petróleo
no curto prazo.
(E) se depara com uma curva de oferta inelástica no mercado mundial de
petróleo no curto prazo.
Resolução
Alt E.
55
A curva de Phillips aceleracionista, proposta pelos economistas Milton
Friedman e Edmund Phelps, propõe que, a longo prazo, a taxa esperada de
inflação e a taxa real de inflação são iguais, e a curva de Phillips se torna
uma reta vertical. Nessas condições, a taxa real de desemprego é igual à taxa
natural de desemprego, contanto que a(o)
(A) taxa nominal de juros permaneça constante.
(B) taxa natural de desemprego possa ser observada.
(C) neutralidade monetária exista a longo prazo.
(D) inflação não diminua.
(E) Banco Central não aumente a oferta monetária.
Resolução
Alt C.
56
Uma empresa decide contratar um seguro contra incêndio por um período de
12 meses, pelo valor de R$ 10.000,00, sendo 40% pagos à vista e o restante a
serem pagos em 30 dias. Nessa situação, no momento da contratação da apólice,
quais os lançamentos contábeis, em reais, deverão ser encontrados?
Resolução
Tem que saber o método das partidas dobradas da contabilidade.
Despesa é devedora, aumenta a débito. No caso, aumentou 10.000 (débito).
Disponibilidades é “caixa, banco”, é um ativo. Ativo aumenta a débito e diminui a crédito. Como pagou à vista, diminuiu, na hora, 4.000 (crédito).
Seguros a pagar é uma obrigação futura, é um passivo e passivo aumenta a crédito. No caso, aumentou 6.000 (crédito).
Alt C.
Tem que saber o método das partidas dobradas da contabilidade.
Despesa é devedora, aumenta a débito. No caso, aumentou 10.000 (débito).
Disponibilidades é “caixa, banco”, é um ativo. Ativo aumenta a débito e diminui a crédito. Como pagou à vista, diminuiu, na hora, 4.000 (crédito).
Seguros a pagar é uma obrigação futura, é um passivo e passivo aumenta a crédito. No caso, aumentou 6.000 (crédito).
Alt C.
57
Muitas empresas têm adotado os sistemas
de gestão de estoque just-in-time (JIT). Essas empresas podem ter níveis
de estoques muito baixos, uma vez que não produzem até que estejam prontas para
vender seus produtos. Em uma empresa que obtém sucesso em seu sistema de gestão
de estoque JIT, a diferença entre o lucro com base no custeio variável e o
lucro com base no custeio por absorção
(A) é igual à situação em que a empresa
vende muito mais do que produziu.
(B) é igual à situação em que a empresa
vende muito menos do que produziu.
(C) é igual a zero quando se vende
menos do que se produziu.
(D) é impossível de ser calculada.
(E) tende a ser pequena.
Resolução
A questão é interessante e mistura estoques e
custos na contabilidade.
O custeio variável é a diferença entre o preço e
apenas os custos/despesas variáveis.
O custeio por absorção absorve todos os custos
(variáveis e fixos).
O JIT tem estoques muito baixos. Então, os custos
fixos rateados pela produção que vão para o estoque no custeio por absorção
serão pequenos. Assim, o lucro nos dois custeios fica parecido, tendendo a
diferença ser pequena.
Alt E.
58
A matriz de Ansoff é uma ferramenta de
análise e definição de estratégias, que classifica as estratégias empresariais
em quatro categorias.
Associe as categorias às suas
características.
As associações corretas são:
(A) I - P , II - Q , III - R , IV - S
(B) I - P , II - R , III - S , IV - T
(C) I - P , II - S , III - R , IV - T
(D) I - Q , II - S , III - P , IV - R
(E) I - Q , II - P , III - S , IV – R
Resolução
Tem
que se lembrar da matriz de Ansoff. “Novo” é desenvolvimento de algo. Só
“penetra” algo que existe em outra coisa que também existe. “Novo e novo” é
diversificar. Alt D.
59
Uma empresa estuda a localização para instalação de uma nova planta para
produção de um novo componente. A produção anual será de 5.000 unidades. Abaixo
apresentam-se dados de 5 cidades previamente selecionadas.
Considerando que a localização será baseada em uma análise dos custos
fixos e variáveis anuais, a cidade que apresenta o menor custo para a escala de
produção pretendida é
(A) Cidade 1 (B) Cidade 2 (C) Cidade 3 (D) Cidade 4 (E) Cidade
5
Resolução
Basta multiplicar 5.000 pelo custo
variável e somar com o custo fixo, isso para cada cidade. Quanto menor, melhor.
Cidade 5: R$4.900.
Alt E.
60
Uma empresa elabora o Plano Mestre de Produção (MPS) de um dos seus
produtos. Considere que essa empresa:
• produza em lotes fixos de 250 unidades;
• admita um estoque mínimo de 300 unidades;
• possua um estoque de 400 unidades no início da semana 1;
• produza a menor quantidade necessária a cada semana para satisfazer as
restrições de demanda, estoque mínimo e lote fixo.
A previsão de demanda para as próximas quatro semanas é dada na linha
“Demanda” da Tabela abaixo.
O número de unidades a serem produzidas na semana 2 é
(A) 0 (B) 250 (C) 500 (D) 750 (E) 1.000
Resolução
Com o lote de produção é fixo de 250
unidades e o estoque mínimo é de 300 unidades, a produção dos dois primeiros
períodos será de 250. Veja como fica na tabela:
Semana
|
1
|
2
|
Demanda
|
200
|
200
|
Estoque
inicial
|
400
|
450
|
Produção
|
250
|
250
|
Estoque
final
|
450
|
500
|
Alt B.
61
Livros disseminam casos de sucesso, cursos ensinam
executivos a inovar, eventos celebram o tema e prêmios reconhecem os maiores
talentos. [...] Oded Shenkar, professor de Ohio State University […], seguiu
caminho contrário. Seu livro [...] celebra a cópia, e não o original. O
pesquisador mostra como os seguidores conseguem gerar valor copiando. [...] Copiar
não é bom para o ego dos executivos, mas pode ser ótimo para o bolso dos
acionistas. O iPod não foi o primeiro reprodutor de músicas. O conceito de
tablet foi criado muitos anos antes do lançamento do iPad. Isso não impediu a Apple
de dominar o mercado e capturar enorme valor. Não se pode negar a importância
da inovação da empresa, mas seus lucros vêm de uma estratégia mais ampla, [...]
Revista Carta Capital. São Paulo: Ed.
Confi ança. no 702, 20 jun. 2012, p.72.
Um argumento utilizado por aqueles que defendem a posição do pesquisador
mencionado no texto está contido na seguinte afirmação:
(A) A velocidade da inovação está diminuindo porque o desenvolvimento da
pesquisa para novas tecnologias estagnou.
(B) A inovação reduz riscos no empreendimento porque há garantia de
aceitação dos produtos pelos consumidores.
(C) A imitação é aceitável porque permite economizar custos em pesquisa
científica, em desenvolvimento e em marketing.
(D) A imitação é uma capacidade estratégica essencial porque as empresas
devem priorizar os impulsos dos consumidores compulsivos.
(E) Tanto a inovação quanto a imitação devem ser incentivadas porque
ambas evidenciam na mesma proporção o caráter da originalidade do produto no
mercado.
Resolução
É sobre inovação, mas a questão só
precisa de interpretação. Alt C.
62
No contexto da nova matriz energética do Brasil, o caso mais complexo é
o de geração da energia nuclear.
A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.
I - Do ponto de vista do meio ambiente, a energia nuclear é limpa, mas
pode provocar terríveis consequências, no caso da ocorrência de acidentes.
II - Do ponto de vista técnico, a energia nuclear apresenta a
característica de operar com altíssimo fator de capacidade, isto é, um volume muito grande de energia é gerado por uma pequena
porção de material radioativo.
III - Do ponto de vista econômico, muitos estudiosos consideram que a
energia nuclear não apresenta benefícios porque os custos aumentaram pela necessidade de investimentos na segurança das
usinas, após acidentes registrados no mundo.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas
(B) II, apenas
(C) III, apenas
(D) I e III, apenas
(E) I, II e III
Resolução
Alt E.
63
O Balanço Energético Nacional (BEN), elaborado e publicado pela Empresa
de Pesquisa Energética (EPE), apresenta, anualmente, extensa pesquisa relativa à oferta e ao consumo de energia
no Brasil.
De acordo com o BEN de 2012, sobre a participação das fontes renováveis
de energia no Brasil, observa-se que,
(A) no consumo de energia do setor industrial, o uso do bagaço de cana
ainda é menor que o uso do óleo combustível.
(B) no consumo de energia do setor de transportes, o uso do etanol
supera o uso do óleo diesel.
(C) no consumo de energia do setor energético, o uso do gás natural
supera o uso do bagaço de cana.
(D) na matriz energética, a produção de energia primária de fontes
renováveis supera a de fontes não renováveis.
(E) na matriz energética, a oferta interna de energia da biomassa da
cana é maior que a da hidráulica e eletricidade.
Resolução
Alt E.
64
No Inventário Nacional de Emissões e
Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa (GEE) não controlados pelo
Protocolo de Montreal, os gases de efeito estufa cujas emissões e remoções
antrópicas estão sendo inventariadas são o dióxido de carbono (CO2), o metano
(CH4), o óxido nitroso (N2O), os hidrofluorcarbonos (HFC), os herfluorcarbonos
(PFC) e o hexafluoreto de enxofre (SF6).
O perfil brasileiro de emissão de gases
de efeito estufa obtido desses estudos mostra que
(A) o SF6 tem excelentes
características para utilização em equipamentos elétricos de alto desempenho,
mas é o GEE que tem a maior emissão no Brasil na geração de energia elétrica.
(B) o maior contribuinte para a emissão
de CO2 no Brasil é o setor de transportes, através da queima de combustíveis
fósseis, por oxidação do carbono contido nos combustíveis.
(C) a fermentação entérica dos animais
ruminantes herbívoros, que faz parte da sua digestão, é a maior fonte de
emissão de CH4 no país, destacando-se as emissões devidas ao rebanho bovino.
(D) as emissões de HFC em território
brasileiro ocorrem, principalmente, devido à mudança de uso da terra e das
florestas.
(E) as maiores emissões de N2O no
Brasil ocorrem no setor industrial, durante a produção de ácido nítrico e na
produção de ácido adípico.
Resolução
Lembrar que a maior parte de emissão
de CO2 pelo Brasil é por desmatamento e degradação da vegetação, não pelo
transporte! Por isso a B está errada. A certa é alt C.
65
Uma determinada empresa possui 4 projetos para investir: Projeto W, X, Y
e Z. No entanto, por motivos de restrição de capital, ela está limitada a
investir R$ 20 milhões em cada um dos anos 0 e 1, conforme apresentado abaixo.
O custo de oportunidade do capital é de 10% ao ano.
Considere 1/(1+0,1) = 0,9 e 1/(1+0,1)² = 0,8
Qual(is) projeto(s) a empresa deve selecionar para maximizar o valor
para os acionistas?
(A) W (B) Y e Z (C) X e Z (D) X e Y (E) W e Z
Resolução
Facilita muito, em vários exercícios, considerar i=0, assim, encontra-se o VPL máximo. Se o máximo de determinado projeto for maior que de outro, ele continuará sendo com qualquer taxa i (pelo mesmo período). Não pediu o valor presente líquido de cada um, pediu para escolher.
Ou seja, o VPL máximo dos projetos é:
W = 50
X = 40
Y = 30
Z = 40
Quanto maior, melhor. Escolhe o W. Investimento inicial é de 20 milhões. O segundo melhor é X ou Z. Mas não tem dinheiro para investir em X, então investe em Z, já que não precisa de investimento inicial. Projetos W e Z.
Se quiser calcular...
VPL(W)=-20+60/〖(1+0,1)〗^1 +10/〖(1+0,1)〗^2 =42
VPL(X)=-10+10/〖(1+0,1)〗^1 +40/〖(1+0,1)〗^2 =31
VPL(Y)=-10+10/〖(1+0,1)〗^1 +30/〖(1+0,1)〗^2 =23
VPL(Z)=-0-80/〖(1+0,1)〗^1 +120/〖(1+0,1)〗^2 =24
Quanto maior o VPL, melhor. No entanto, existe o limite de R$20 milhões de investimento por ano e a melhor (maior) combinação é W e Z.
Alt E.
66
Uma grande empresa recebeu autorização da Receita Federal para
depreciar, em 10 anos, um equipamento que custou R$ 30.000.000,00, sob dois
métodos à escolha da empresa: método das quotas constantes ou método da soma
dos dígitos dos anos. O contador, seguindo a diretriz da empresa de gerar valor
sempre que possível, optou pelo método
(A) das quotas constantes, porque ele é calculado dividindo-se o valor
depreciável pelo tempo de vida útil do bem.
(B) das quotas constantes, porque devido à sua simplicidade é o
utilizado pela grande maioria das empresas.
(C) da soma dos dígitos dos anos, porque ele não é um método linear.
(D) da soma dos dígitos dos anos, porque ele proporciona quotas de
depreciação maiores no início e menores no fim da vida útil.
(E) da soma dos dígitos dos anos, porque ele é um método de depreciação
constante.
Resolução
Cotas constantes – dividir a
depreciação pelos anos, as cotas terão o mesmo valor em todos os anos.
Método da soma dos dígitos – ele
divide a depreciação desigualmente durante os anos. No nosso caso de 10 anos:
1+2+3+4+5+6+7+8+9+10 = 55
Ano 1: (10/55)*R$30k = R$5454,54
Ano 2: (9/55)*R$30k = R$4909,09
Ano 3: (8/55)*R$30k = R$4363,63
Ano 4: (7/55)*R$30k = R$3818,18
Ano 5: (6/55)*R$30k = R$3272,72
Ano 6: (5/55)*R$30k = R$2727,27
Ano 7: (4/55)*R$30k = R$2181,81
Ano 8: (3/55)*R$30k = R$1636,36
Ano 9: (2/55)*R$30k = R$1090,90
Ano 10: (1/55)*R$30k = R$545,45
Para resolver não precisava fazer
contas, era só saber que no método da soma dos dígitos a depreciação é maior no
começo, isso é uma vantagem.
Alt D.
67
Um investidor comprou um título prefixado com valor de resgate de R$
1.000,00, prazo de 300 dias úteis e taxa de juros de 10% ao ano. No momento da
compra, ele pagou R$ 892,74 pelo título. Passados 100 dias úteis, o investidor
resolveu resgatar sua aplicação financeira, vendendo o título de volta ao
banco. Dessa forma, o investidor
(A) conseguirá uma rentabilidade efetiva de 10% ao ano, porque o título
era prefixado.
(B) conseguirá uma rentabilidade efetiva menor do que a esperada, pois
resgatou o título antes do vencimento do prazo.
(C) conseguirá uma rentabilidade efetiva relacionada às taxas de juros
de títulos de risco semelhante e com 200 dias úteis de prazo.
(D) receberá R$ 892,47 pela venda, pois deveria ter esperado o
vencimento do prazo.
(E) receberá R$ 1.000,00 pela venda.
Resolução
Não sei muito sobre o assunto...
De qualquer maneira, em situações em
que a pessoa “não cumpre” o acordo, não acontece “perda nem ganho”, o mais sensato
é a proporcionalidade.
Na letra A, a rentabilidade não pode
ser a mesma, pois não foi cumprido o acordo de 300 dias. Tampouco será menor
(letra B), pois era prefixado.
Não receberá apenas o valor investido
(letra D), pois se passaram 100 dias, muito menos receberá o valor de resgate
(letra E) pelo mesmo motivo dos 100 dias!
A letra C é uma alternativa
proporcional.
Alt C.
68
Uma empresa resolveu reavaliar o seu custo médio ponderado de capital
(CMPC) utilizado em suas análises econômico-financeiras, e seu Diretor
Financeiro solicitou a uma equipe que recalculasse o CMPC da empresa. A equipe,
baseando-se no balanço patrimonial da empresa, na alíquota de imposto de renda,
no custo da dívida e no custo do capital próprio, chegou a um novo resultado. Considerando-se
os procedimentos necessários para que se atenda corretamente à solicitação,
nessas condições esse resultado
(A) estará certo, pois o balanço patrimonial reúne as informações
necessárias ao novo cálculo.
(B) estará certo, pois será utilizado o índice de endividamento contábil
da empresa.
(C) estará certo, pois o valor da dívida de mercado da empresa é
diferente do seu valor contábil.
(D) estará errado, pois o valor de mercado da ação da empresa é
diferente de seu valor contábil.
(E) estará errado, pois não se deve considerar a alíquota de imposto de
renda no cálculo do CMPC.
Resolução
CMPC é:
"média ponderada, considerando todos os custos que uma companhia teve para obter os recursos"
"taxa que se espera que uma empresa pague em média a todos os seus detentores de títulos para financiar seus ativos"
Como a equipe se baseou no balanço patrimonial, o valor é o contábil. O preferível é o valor de mercado.
Alt D.
69
"média ponderada, considerando todos os custos que uma companhia teve para obter os recursos"
"taxa que se espera que uma empresa pague em média a todos os seus detentores de títulos para financiar seus ativos"
Como a equipe se baseou no balanço patrimonial, o valor é o contábil. O preferível é o valor de mercado.
Alt D.
69
A principal característica da teoria shumpeteriana da
concorrência é que ela se insere numa visão dinâmica e evolucionária do funcionamento da economia capitalista.
Por ela, a evolução dessa economia é vista ao longo do tempo como
baseada num processo
(A) ininterrupto de introdução e difusão de inovações em sentido amplo
(B) discreto de introdução e difusão de inovações em sentido amplo
(C) discreto de introdução e difusão de inovações em sentido restrito
(D) acelerado de introdução e difusão de inovações em sentido restrito
(E) pontual de introdução e difusão de inovações em sentido genérico
Resolução
Alt A.
70
Além das empresas e de suas atividades
de pesquisa e desenvolvimento (P&D), o conjunto de instituições que
contribui para a inovação e a ligação entre elas compreende o Sistema Nacional
de Inovação. Com relação ao ciclo da inovação,
(A) a introdução de uma inovação
associada a um processo de invenção dá origem ao que se denomina inovação
incremental.
(B) a introdução de inovações permite a
introdução de outras variações denominadas imitação.
(C) o processo de imitação com
introdução de melhorias é denominado introdução de inovações radicais.
(D) as invenções, quando associadas às
patentes, são lançadas no mercado com sucesso comercial.
(E) as patentes, quando empresariais,
transformam-se em inovações.
Resolução
A- a introdução de uma inovação
chamada incremental é associada a um produto já existente, não a um processo de
invenção, está confuso e errado.
B- as variações são imitações, certa.
C- se algo melhorou, então foi
incrementada.
D- Não necessariamente.
E- Nem toda patente vira uma inovação,
nem toda inovação é patenteada.
Lembrando que patente é o direito de
propriedade sobre uma invenção, nem toda patente vira uma inovação. Alt B.
Tá de parabéns pelo blog, ótimo conteúdo e análises bem feitas
ResponderExcluirObrigado, não sou especialista em nada, mas tento deixar tudo correto e explicado no blog.
ExcluirPara ajudar na Questão 51:
ResponderExcluirTrata-se de uma propriedade da Variância que diz: Se X e Y forem variáveis aleatórias independentes, então VAR (X + Y) = VAR (X) + VAR (Y).
Att.
Gilber Terzi
Obrigado, Gilber, coloquei seus dizeres no comentário.
ExcluirNa questão 65 o VPL de X é maior que o VPL de de Z, portanto a alternativa E está incorreta. A resposta correta é alternativa A.
ResponderExcluirNão, a resposta correta é, inclusive no gabarito oficial, letra E.
ExcluirReescrevi o comentário da questão para ficar mais claro.
Questão 68)
ResponderExcluirNo BP é possível achar a proporção entre capital de terceiros e próprio. segundo Gitman (princípios da adm financeira, p445) :
"É simples calcular o custo médio ponderado de capital (CMPC): multiplica -se o custo específico
de cada modalidade de financiamento por sua participação na estrutura de capital da empresa e
somam -se os valores ponderados. Como equação, o custo médio ponderado de capital, ra, pode ser
especificado da seguinte maneira:
ra = (wi × ri) + (wp × rp) + (ws × rr ou n)
Os pesos baseados em valores contábeis usam dados extraídos do balanço para medir a proporção
de cada tipo de capital na estrutura financeira da empresa"
Logo a A está correta, pois tem tudo para o cálculo do WACC
O gabarito oficial foi D.
ExcluirO BP fornece o valor contábil, por isso está errado.
A questao 33 nao esta fazendo sentido pra mim, imagino que a imagem deve estar errada.
ResponderExcluirCorrigido.
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