Petrobras – Eng. Produção 2010
60
Numa fábrica de produtos
alimentícios, a produção de biscoitos crocantes é feita utilizando-se uma
máquina automática, composta, sequencialmente, por cinco componentes principais:
misturador, rolo, cortador, aplicador e forno. As confiabilidades de cada um
dos componentes, isto é, a probabilidade de o componente não falhar, estão indicadas
na tabela a seguir.
(A) 0,20 e 0,40 (B) 0,50 e 0,59
(C) 0,60 e 0,70 (D) 0,75 e 0,84
(E) 0,85 e 0,99
Resolução
Como o produto passa sequencialmente por todos
os componentes, bastam multiplicar suas confiabilidades:
0,94*0,92*0,96*0,8*0,97 = 0,64. Alt C.
Petrobras – Eng. Produção 2011
59
Um produto pode ser
considerado um sistema complexo, composto de diversos componentes. A
probabilidade de não apresentar falhas
dentro de determinado período de tempo e também a capacidade do produto
desempenhar suas funções são indicadas por
(A) variabilidade (B) lead time (C)
flexibilidade (D) durabilidade (E) confiabilidade
Resolução
Desempenhar sua função sem falhas durante um
período de tempo é confiabilidade. Alt E.
Petrobras – Eng. Produção 2012
60
Numa linha de produção de um
fabricante de produtos para a indústria do petróleo, existe um robô formado por
quatro componentes que funcionam em
série. A confiabilidade de cada componente é 0,92; 0,94; 0,96 e 0,98, e
todos precisam estar em boas condições para o funcionamento adequado do robô. A
confiabilidade desse robô está compreendida entre
(A) 0,50 e 0,58 (B) 0,60 e 0,69 (C) 0,70 e 0,78 (D) 0,80 e 0,89 (E) 0,90 e 0,98
Resolução
Como estão em série, basta multiplicar todas as
confiabilidades: 0,92*0,94*0,96*0,98 = 0,81. Alt D.
Petrobras Biocombustível 2010
43
Por medida de
segurança e com o propósito de evitar a interrupção da produção, um fabricante
de tubos de aço tem dois equipamentos em regime de espera, conhecidos como
redundâncias, como se fossem backups, e que estão prontos para o caso de
o equipamento em uso parar de funcionar por razões desconhecidas. Conforme
mostrado na figura acima, o equipamento que está em uso tem uma confiabilidade
de 0,95, o backup E-1 tem confiabilidade de 0,90 e o backup E-2
tem confiabilidade de 0,60. Em caso de falha do equipamento que está em uso,
qualquer um dos backups pode entrar em operação imediatamente. Caso um
dos backups falhe, o outro backup pode ser acionado. A
confiabilidade total desse sistema está compreendida entre
(A) 0,20 e 0,30 (B) 0,35 e 0,40 (C) 0,50 e 0,65 (D) 0,70 e
0,80 (E) 0,90 e 1,00
Resolução
Este exercício é diferente,
porque o produto não precisa passar por todas as etapas (backup 1 e 2), a
intenção, inclusive, é que isso não aconteça. Se multiplicar a confiabilidade
do “em uso” com a dos backups, a confiabilidade total do sistema vai diminuir e
não é esse o propósito.
Portanto, a confiabilidade mínima do sistema é a própria confiabilidade “em uso”, sendo que os backups só aumentam este valor. Podemos marcar a E com esse raciocínio.
Ou pensando assim: para o sistema todo falhar, cada componente precisa falhar e qual a probabilidade disso acontecer?
Falha do “em uso”: 1-0,95=0,05.
Falha do backup1: 1-0,9=0,1.
Falha do backup2: 1-0,6=0,4.
Probabilidade de todos acontecerem: 0,05*0,1*0,4=0,002.
Confiabilidade do sistema: 1-0,002=0,998. Alt E.
Portanto, a confiabilidade mínima do sistema é a própria confiabilidade “em uso”, sendo que os backups só aumentam este valor. Podemos marcar a E com esse raciocínio.
Ou pensando assim: para o sistema todo falhar, cada componente precisa falhar e qual a probabilidade disso acontecer?
Falha do “em uso”: 1-0,95=0,05.
Falha do backup1: 1-0,9=0,1.
Falha do backup2: 1-0,6=0,4.
Probabilidade de todos acontecerem: 0,05*0,1*0,4=0,002.
Confiabilidade do sistema: 1-0,002=0,998. Alt E.
Petrobras 2005
70
Determinado equipamento
apresenta confiabilidade, de acordo com seu manual de operação, de 0,90. O
tempo médio, em unidade de tempo, entre as falhas do equipamento é:
(A) 10 (B) 20 (C)
30 (D) 40 (E) 50
Resolução
peguei do blog.passeconcursos.com.br
Confiabilidade = e–(tempo/MTBF)
0,9 = e-(1/MTBF)
Ln 0,9 = -(1/MTBF)*ln e
-0,1 = -(1/MTBF)*1
MTBF = 1/0,1
MTBF = 1/0,1
MTBF = 10
(obs: ln 0,9 = -0,1 ln e = 1 não eram fornecidos na prova, como calcular? Não sei...)
Um comentário elucidou a questão sem o Ln:
TMEF = 1/FRt
Sendo que FRt é razão de falha, a probabilidade de falhar, no caso 10% = 0,1
TMEF = 1/FRt = 1/0,1 = 10
Alt A
Casa da Moeda – Eng. de Produção 2012
11
Um determinado processo
produtivo é constituído por três máquinas com as seguintes confiabilidades
(probabilidade
de a máquina não falhar):
Máquina A – confiabilidade de 0,94; Máquina B – confiabilidade de 0,90; e
Máquina C – confiabilidade de 0,95. As máquinas operam em sequência de tal modo
que, se uma máquina falhar, o processo é interrompido até que a mesma seja
consertada. Especificamente no caso da Máquina B, que é a máquina que apresenta
menor confiabilidade, o conserto pode demorar, acarretando diversos problemas
para a empresa. A fim de aumentar a confiabilidade do processo produtivo, o
gerente de produção sugeriu à direção da empresa a compra de uma segunda
Máquina B (máquina de reserva ou backup), também com confiabilidade de
0,90, para entrar em operação na eventualidade de uma falha ocorrer na primeira
máquina, garantindo a continuidade da produção. O argumento do gerente de
produção é que, com a possibilidade de utilização dessa máquina de reserva, a confiabilidade
de todo o processo produtivo passaria a ser de, aproximadamente,
(A) 0,72 (B) 0,80 (C) 0,88 (D)
0,92 (E) 0,93
Resolução
Temos duas situações, A-B-C ou
A-Bfalha-Bbackup-C. E a probabilidade de tudo isso é (como tem o “ou”,
somaremos as probabilidades das duas situações):
0,94*0,9*0,95 +
0,94*(1-0,9)*0,9*0,95 = 0,88.
Atenção para o (1-0,9) que é a probabilidade de B
falhar e a condição para o backup B ser acionado. Alt C.
Petrobras – Analista
de PO 2012
65
Um sistema possui cinco componentes (A, B, C, D, E) que funcionam de
maneira independente. O componente A é indispensável ao sistema e possui 20% de
probabilidade de falhar. Se B ou C não funcionam, o sistema ainda funciona.
Mas, se B e C falharem simultaneamente, o sistema será interrompido. Os
componentes D e E também não podem falhar ao mesmo tempo, mas, se apenas um deles
falhar, o sistema funcionará. Os componentes B e C têm 95% de probabilidade de
funcionamento, e os componentes D e E têm 90%.
A probabilidade de funcionamento do sistema é:
(A) 19,7505% (B)
58,4820% (C) 79,0020% (D) 83,9975% (E) 99,9995%
Resolução
Para o sistema funcionar:
A deve funcionar sempre.
e
B ou C deve funcionar, mas os dois não precisam funcionar ao
mesmo tempo, C só é acionado se B falhar (isto é REDUNDÂNCIA).
e
D ou E deve funcionar, mas não precisa ser juntos, E só é acionado
se D falhar.
Esse “C só é acionado se B falhar” é representado por:
Bfunciona ou (Bñfunciona e Cacionado) = 0,95 + (0,05*0,95) =
0,9975
Da mesma maneira o “E só é acionado se D falhar”:
Dfunciona ou (Dñfunciona e Eacionado) = 0,9 + (0,1*0,9) = 0,99
Juntando tudo:
0,8*[0,95 + (0,05*0,95)]*[ 0,9 + (0,1*0,9)] = 0,79
Muito obrigado cara!
ResponderExcluirNa questão 70, a forma de calcular sem precisar do ln, é descobrindo o FR(t), razão de falhas:
ResponderExcluirR(t) + FR(t) = 1
TMEF = 1/FR(t)
Logo: 0,90 + FR(t) = 1
FR(t) = 0,1
TMEF = 1/0,1 = 10
R.A
Obrigado, é isso mesmo!
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